Laboratórios de Análise de Solos e Nutrição Animal
Com equipamentos modernos, procedimentos atualizados e profissionais altamente qualificados, os Laboratórios de Análises da Fazu atendem clientes de Uberaba, região e de todo o país, que nos enviam suas amostras.
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Serviços oferecidos
– Análise de Solos
– Análise de Nutrição Animal
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Supervisor dos Laboratórios: Wellington de Oliveira Borges
Horário de funcionamento: Seg/Sex: 08h00 ás 17h30
Contato: (34) 3318-4114
E-mail: wellington.borges@fazu.br ou analises@fazu.br
Análise de Solos
É através da análise de fertilidade do solo que o pecuarista ou o agricultor podem avaliar as condições de disponibilidade dos nutrientes para as diversas culturas, fazendo a eventual aplicação de corretivos ou adubos na dose certa, com economia, sem desperdícios e sem agredir o meio-ambiente.
A análise de solo constitui-se, ainda, em um valioso recurso para o produtor rural que, contando com o apoio técnico adequado, pode auferir maiores ganhos na produção.
Informações para coleta de solos
A amostragem de solo é a primeira etapa na avaliação da fertilidade do solo. Assim, uma amostragem inadequada do solo resulta em uma análise inexata e, consequentemente, na interpretação e recomendação equivocadas, o que pode causar graves prejuízos econômicos ao produtor e danos ao meio ambiente.
Uma amostragem criteriosa requer a observação não só do sistema agropecuário em uso, mas também de princípios relacionados com a seleção da área para amostragem e com a coleta de amostras.
Seleção da área de amostragem
Para que a amostra de solo seja representativa, a área amostrada deve ser a mais homogênea possível. Assim, a propriedade ou a área a ser amostrada deverá ser subdividida em glebas ou talhões homogêneos, considerando a vegetação, a topografia, e características do solo como cor, textura, drenagem e o histórico da área (cultura atual, cultura anterior, uso de corretivos e fertilizantes).
Na amostragem da área com cultura perene, deve-se considerar as variações de cultivar, a idade das plantas, as características do sistema de produção e, principalmente, a produtividade.
Diante do exposto, ressalta-se que os limites de uma gleba de terra para amostragem não deve ser definida pela área, mas sim pelas características já citadas, que determinam sua homogeneidade.
Coleta de amostras de solo
Na amostragem de solo para a análise físico-química, são trabalhadas amostras simples e compostas. Amostra simples é o volume de solo coletado em um ponto da gleba e a amostra composta é a mistura homogênea das várias amostras simples coletadas da gleba, sendo parte representativa desta e aquela que será submetida à análise físico-química.
Para que a amostra composta seja representativa da gleba, devem ser coletadas de 20 a 30 amostras simples por gleba.
Outro aspecto fundamental é a distribuição espacial das amostras simples na gleba.
As amostras simples devem ser uniformemente distribuídas por toda a gleba, o que é obtido realizando-se a coleta ao longo do caminho em zigue-zague pela gleba.
Uma maior eficiência de distribuição dos pontos de coleta é obtida em glebas menores que 10 hectares, por isso é recomendado a subdivisão das glebas muito grandes.
No caso de amostragem de solo em glebas de cultura perene (cafeicultura, fruticultura, dentre outras), os pontos de coleta das amostras simples devem ser localizados na área adubada, em geral, sob a projeção da copa.
Observando-se a profundidade de amostragem, coleta-se a amostra cortando fatias de 4cm centrais.
Para a maioria das culturas, as amostras simples são coletadas na camada de 0 a 20cm, no entanto, deve-se levar em conta a camada de solo onde se concentra o maior volume do sistema radicular.
Para pastagens já estabelecidas, por exemplo, recomenda-se a amostragem na camada de 0 a 5cm ou até 10cm.
Quando necessário, pode retirar-se outra amostra composta de 10 a 20cm.
Para áreas novas, principalmente quando se pretende a implantação de culturas perenes, recomenda-se coletar as amostras simples nas camadas de 0 a 20cm, 20 a 40cm e 40 a 60 cm.
A amostragem de camadas mais profundas permitirá avaliar a necessidade da correção de impedimentos químicos ao desenvolvimento radicular, tais como: elevada acidez, elevados teores de Al e baixos teores de Ca.
As amostras simples das diferentes camadas devem ser coletadas no mesmo ponto e em igual número, obtendo-se amostras compostas para cada camada.
No ponto de coleta das amostras simples, a superfície do solo deverá ser limpa, removendo-se restos vegetais sem, contudo, remover a camada superficial do solo.
Os pontos de coleta das amostras simples não devem ser localizados próximos a acidentes atípicos na área, como cupinzeiros, restos de queimadas, deposição de fezes, cochos, saleiros e estradas.
Processamento das amostras e envio para análise
As amostras simples devem ser reunidas em um recipiente limpo, evitando-se os metálicos, principalmente os galvanizados, dando preferência aos de plástico.
O volume de solo das amostras simples deve ser cuidadosamente destorroado e perfeitamente homogeneizado, para obter uma amostra composta representativa, que deve ser constituída por um volume aproximado de 250cm³ (1/4 litro).
Este volume de solo pode ser seco à sombra antes de ser enviado ao laboratório.
O volume da amostra composta deve ser acondicionado em saco plástico limpo e ser devidamente identificado, pelo lado externo (evitando-se inserir papeis com identificações dentro dos sacos com amostras, para que a umidade não os deteriore).
Análise de Nutrição Animal
O objetivo da análise de Nutrição Animal é avaliar a disponibilidade dos nutrientes contidos em forragens, silagens, matérias primas e rações utilizadas na alimentação dos animais domésticos zootécnicos.
Hoje, a alimentação animal segura é um fator determinante para a competitividade da pecuária nacional, tanto no mercado interno quanto externo, sempre focado em proporcionar o melhor resultado econômico para os clientes.
Informações para coleta bromatológica
Rações, grãos, farinhas e outros alimentos secos
– Coletar as amostras do lote a ser analisado em vários sacos (de 10 a 20), em torno de 100g por saco;
– Tornar a mistura bem homogênea, fazendo uma amostra composta;
– Após a homogeinização do material, retirar cerca de 300g e enviar para análise em saco de plástico ou de papel limpo.
De 1 a 4 sacos coletados, deve-se retirar 5 amostras de cada saco.
De 1 a 10 sacos coletados, deve-se amostrar em todos os sacos.
Para quantidades maiores, deve-se retirar 20 amostras de locais diferentes e homogeneizá-las muito bem.
É importante rotular as amostras, de preferência em papel, colado por fora da embalagem.
Silagens e material com alta umidade
– Coletar cerca de 1kg de material em saco plástico limpo e seco;
– Conservar a coleta na geladeira;
– Enviar para análise o mais rápido possível.
Em caso de longas distâncias, é preciso manter as amostras refrigeradas embalagens térmicas, como uma caixa de isopor, por exemplo.
As silagens podem ser coletadas diretamente no silo ou nos comedouros.
A coleta no silo deve ser feita em vários pontos, desprezando-se uma fatia de 15cm no sentido vertical para evitar coletar material exposto ao ar e à luz.
Forragem
– Coletar cerca de 10 amostrar por hectare, com 100g em cada amostra;
– Tornar a mistura bem homogênea, fazendo uma amostra composta;
– Após a homogeinização do material, retirar cerca 500g e enviar para análise em saco de plástico ou de papel limpo.
Não se deve coletar material perto de estrada ou cochos de sal mineral.
Nas épocas chuvosas, deve-se colher em vários pontos, fazendo zigue-zague, e arrancando com a mão a parte superior da planta, imitando o pastejo;
Nas épocas secas, deve-se cortar rente ao solo, sem terra ou raízes, não podendo lavar o material, selecionar pontas ou tirar caule e folhas mortas.
Feno
– Retirar do fardo uma camada de 8 a 15cm de espessura e coletar várias amostras;
– Tornar a mistura bem homogênea, fazendo uma amostra composta;
– Após a homogeinização do material, retirar cerca 500g e enviar para análise em saco de plástico ou de papel limpo.
Para lotes de até 10 fardos, deve-se coletar em todos.
Para lotes acima de 10 fardos, deve-se coletar ao acaso pelo menos 10 amostras.
No caso de feno a campo (medas ou montes), deve-se desprezar a camada exposta ao ar.